sexta-feira, 2 de maio de 2008

Agora!

Só quando as coisas terminam é que lhes damos valor.
É assim quando as pessoas morrem.
É assim quando terminam as relações.
É assim quando nos sentimentos sem um sentimento próximo.
É assim quando termina algo que nos preencha ou que nos faça sentir algo mais do que humanos.
O ser-humano age de forma natural, habituando-se ao que tem, não tendo a capacidade natural de discernir na importância de cada coisa. Quando se vê sem isso, sente-se perdido e com vontade de lhe dar valor, numa altura em que esse 'isso' já não existe.
Há que dar valor ás pessoas enquanto vivas, demonstrar-lhes que as amamos, porque a vida é sempre incerta e amanha é sempre diferente a hoje, mesmo que o hoje tenha sido igual ao ontem.
Há que ter a capacidade de sermos racionais e valorizar-mos o que mais nos dá prazer, o que mais nos faz sentir melhor. Se o que parece bom para uns é mau para outros, então que o seja, mas que cada um viva de forma a que quando chegar o momento do 'fim', possa sentir-se completo e amado pela vida.
Há que viver dando valor a tudo o que temos, porque quando algo termina ou morre, termina todo esse sentimento de vida pegado a 'ele'.

Há quem saiba viver, há quem se deixe viver...

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