Um dos maiores prazeres da vida é contacto humano directo. É fantástico absorver todo o detalhe da interacção entre vários seres humanos. O simples olhar para a esquerda, o riso natural, as palavras sábias ou idiotas, são tudo gestos humanos, que nos aproximam da razão pela qual estamos neste mundo.
Não acredito em religiões e talvez acredite numa força superior, que nada tem a ver com a figuração de um Deus. Acredito sim numa possível ligação entre todos os seres vivos e sou a favor da interacção máxima entre seres humanos.
Ao longo da minha vida tive o prazer de conhecer imensas pessoas, umas mais fantásticas e incríveis que outras. Algumas com histórias impossíveis, outras com historias que tanto queríamos ter tido, e até mesmo outras com historias terríveis.
Tive o prazer de entrevistar os dois membros da banda Cinemuerte, que me marcaram definitivamente, decorria o ano de 2008. Falo de Sophia Vieira e de João Vaz, dois nomes pouco conhecidos da generalidade das pessoas, mas que naquela hora me deram mais do que certas pessoas em vários meses. O poder de conhecer alguém e sermos captados de imediato pela sua simplicidade, objectivos sonhadores mas possíveis ( pelo menos fazem-nos acreditar que sim), torna-nos muito mais fortes do que somos. Experiências como esta aumentam-nos a capacidade de sonhar e concretizar os nossos sonhos.
Hoje tive o prazer de entrevistar mais uma pessoa que me deixou marcas, marcas humanas e artísticas, de forma sincera, sem qualquer falsidade anexada.
Há um principio básico que todo o ser humano deveria seguir, o de que cada um de nós tem bastante a dar ao outro, basta que tenhamos presente que podemos aprender com os outros e dar o que temos dentro de nós, não há necessidade de reagir com agressividade ou criar inimigos sem qualquer propósito.
É esta a minha "religião", é esta a minha "fé".
2 comentários:
:)*
gostei muito!
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