Ser Sportinguista nos últimos anos é ter alegrias com as derrotas do Benfica e do Porto, e não com as vitórias do meu clube. Sim, sou Sportinguista. Sei que actualmente é cruel, mas é um amor que já não me foge.
Nunca fui do tempo de um "grande" sporting. Fui sim do tempo de um Sporting correcto, de um clube com uma imagem limpa. Infelizmente, actualmente envergonho-me da imagem do meu clube, não pelos resultados, porque esses são naturais dada a má gestão do clube, mas sim pelos seus dirigentes, treinadores e alguns jogadores.
Sinto-me um pouco vilão ao criticar o meu próprio clube, mas prefiro descer um pouco abaixo para nos erguermos novamente em força, do que continuar a peneirar pela tristeza do jogo do Sporting, semana após semana.
O meu presidente é a clara fraca imagem de comando de um clube completamente perdido, ao qual nem o patrão Costinha, que em tempos foi um bom jogador, consegue erguer. Aliás, Costinha tem sido um dos problemas do meu clube. O Sporting é um clube naturalmente "fino", que sem ser de elite segue certos padrões (talvez por isso não vença). Ver alguém a tentar incutir um espirito cegasmente portista e autoritario no meu Sporting é como introduzirem o comunismo no país. Está errado.
Perdidas as imagens de marca do clube ( Paulo Bento, João Moutinho, Miguel Veloso, Pedro Barbosa e Sá Pinto), resta agora penar com outras imagens que nada têm a ver com a cultura sportinguista ( Bettencourt, Costinha, Maniche, etc).
Enquanto não houver limpeza, continuam os dias tristes em Alvalade. É uma pena...
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