terça-feira, 20 de maio de 2008

Família

Família?

Não é o sangue

É o coração.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Alma

Não consigo bem descrevê-lo, mas é horrivel, asfixiante e entristecedor.
Não há bem forma de a definir,pois é algo pessoal e é algo que define o ser humano.
Define o porque cada um sente de maneira diferente, é das poucas coisas que se sente singularmente. A nossa mentalidade está formada para que pareça mau...desaparece, esvanesce do que nos rodeia e nunca mais temos acesso fisíco a ela.
Dentro dela existe tudo, tudo o que é capaz de mudar o mundo.
Existe a arte, existem as emoções, existem as dores, as perdas, os sentimentos...
Custa tanto vê-la partir...custa mais ainda não senti-la em nosso redor.
É algo natural, que deve ser encarado de forma normal...é o que se diz mas não é o que resulta.
Se sinto a tua falta porque é que não te posso ter para sempre? Se sinto ‘isto’ dentro de mim, no peito, porque é que não te posso abraçar para sempre?
Perdem-se e já não se encontram, apenas são lembradas...lembradas por quem mais gostava delas e por outras...
Ainda não partiram e já sinto tanto a vossa falta, sinto tanto a falta disto, a falta do presente que já passou, do presente que vai passar, e do presente que há-de vir.
Sinto a falta porque penso demais, não se deve pensar nisto, porque não tem cura.
Não há forma de descrever a alma, nem de estar preparado para a ver partir...seja a dele, a dela ou de outra pessoa.
Os momentos passam, mas são as almas que os definem.
As almas pertencem a cada um, mas ninguém sabe de onde vem ou para onde vai a sua.
Até lá quero amar-vos, viver-vos..todos os segundos.
Deixemos as guerras de lado e vamos viver, nem que seja uma vez na vida.
Amo-vos e sinto o tempo a passar...
Não consigo bem descrevê-lo, mas é horrivel, asfixiante e entristecedor, o sentimento de perder uma pessoa através da morte.


“And Death shall have no dominion”

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Agora!

Só quando as coisas terminam é que lhes damos valor.
É assim quando as pessoas morrem.
É assim quando terminam as relações.
É assim quando nos sentimentos sem um sentimento próximo.
É assim quando termina algo que nos preencha ou que nos faça sentir algo mais do que humanos.
O ser-humano age de forma natural, habituando-se ao que tem, não tendo a capacidade natural de discernir na importância de cada coisa. Quando se vê sem isso, sente-se perdido e com vontade de lhe dar valor, numa altura em que esse 'isso' já não existe.
Há que dar valor ás pessoas enquanto vivas, demonstrar-lhes que as amamos, porque a vida é sempre incerta e amanha é sempre diferente a hoje, mesmo que o hoje tenha sido igual ao ontem.
Há que ter a capacidade de sermos racionais e valorizar-mos o que mais nos dá prazer, o que mais nos faz sentir melhor. Se o que parece bom para uns é mau para outros, então que o seja, mas que cada um viva de forma a que quando chegar o momento do 'fim', possa sentir-se completo e amado pela vida.
Há que viver dando valor a tudo o que temos, porque quando algo termina ou morre, termina todo esse sentimento de vida pegado a 'ele'.

Há quem saiba viver, há quem se deixe viver...