terça-feira, 18 de maio de 2010

Finalmente!

Finalmente existe a liberdade "certa". Finalmente é permitido aos homossexuais casarem, ou seja, pessoas do mesmo sexo consumirem matrimónio. Vamos então pensar no prejuízo que isso nos trás...humm..NENHUM!
Qual é a relevância social de um homem casar com outro homem, ou uma mulher com uma mulher? Vão me dizer que o casamento predefine o objectivo de formar família. Então os homossexuais não podem casar porque um não tem uma vagina? Este assunto remete-nos para a longa discussão da adopção por parte destes casais, mas nem vou entrar por aí.
Finalmente dois seres podem ter uma liberdade de escolha igual, que não vai afectar absolutamente ninguém, excepto quem tem preconceitos.
Podem usar o argumento de que com a aprovação desta lei os casos homossexuais vão se generalizar, mas penso que será dos argumentos mais fracos para usar. Vamos então ver, desde quando é que na história da humanidade não existe homossexualidade? Vão então contra-argumentar com o facto de também ter sempre existido pedofilia? Pois, mas na homossexualidade, objectivamente no casamento, estamos a falar de seres adultos. Não vou entrar por leis. Se na lei de um país disser que se pode matar toda a gente isso não quer dizer que esteja correcto.
Entretanto, se me vierem com o argumento de questões políticas, aí mando-vos à merda.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo, é apenas um passo para uma maior, e correcta liberdade, que em nada afecta dos demais. Eu, como heterossexual, não me vejo implicado em nada com esta decisão, o casamento para mim continua a ter o mesmo valor, e pelo menos sei que algumas pessoas, cuja decisão sexual não foi propositada, podem ser felizes, de uma maneira que não prejudica ninguém.
Finalmente!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Contacto Humano


Um dos maiores prazeres da vida é contacto humano directo. É fantástico absorver todo o detalhe da interacção entre vários seres humanos. O simples olhar para a esquerda, o riso natural, as palavras sábias ou idiotas, são tudo gestos humanos, que nos aproximam da razão pela qual estamos neste mundo.
Não acredito em religiões e talvez acredite numa força superior, que nada tem a ver com a figuração de um Deus. Acredito sim numa possível ligação entre todos os seres vivos e sou a favor da interacção máxima entre seres humanos.
Ao longo da minha vida tive o prazer de conhecer imensas pessoas, umas mais fantásticas e incríveis que outras. Algumas com histórias impossíveis, outras com historias que tanto queríamos ter tido, e até mesmo outras com historias terríveis.
Tive o prazer de entrevistar os dois membros da banda Cinemuerte, que me marcaram definitivamente, decorria o ano de 2008. Falo de Sophia Vieira e de João Vaz, dois nomes pouco conhecidos da generalidade das pessoas, mas que naquela hora me deram mais do que certas pessoas em vários meses. O poder de conhecer alguém e sermos captados de imediato pela sua simplicidade, objectivos sonhadores mas possíveis ( pelo menos fazem-nos acreditar que sim), torna-nos muito mais fortes do que somos. Experiências como esta aumentam-nos a capacidade de sonhar e concretizar os nossos sonhos.
Hoje tive o prazer de entrevistar mais uma pessoa que me deixou marcas, marcas humanas e artísticas, de forma sincera, sem qualquer falsidade anexada.
Há um principio básico que todo o ser humano deveria seguir, o de que cada um de nós tem bastante a dar ao outro, basta que tenhamos presente que podemos aprender com os outros e dar o que temos dentro de nós, não há necessidade de reagir com agressividade ou criar inimigos sem qualquer propósito.
É esta a minha "religião", é esta a minha "fé".


sábado, 8 de maio de 2010

Mother

Oh Mother can you feel me?
Mother can you see me?
You, who gave me everything.
You, who took care of me.
Can you recognize me now?

Hey Mother, do you believe in my streanght?
You, who gave me all.
You, that made me stronger.
How can i show you my love now?

Now i can't call you at night.
Now i can't ask you to feed me.
Now i can't spend my whole time with you.
Now i can't show you everything.

Mother do you love me more?
I can't let time take you away..
What can i do?