sábado, 12 de setembro de 2009

Análise a um personagem - Roy Batty

Roy Batty é o personagem-vilão do grande filme de culto "Blade Runner". Mais que um personagem Roy é um modelo perfeito do ser humano em vários aspectos.
Roy tem um espirito infantil, um modo descontraído e curioso de viver as pequenas coisas da natureza, em contraste com uma personalidade forte e violenta, realçando a sua ambição e vontade de aprender mais.
Roy questiona a vida como ninguém questionou. Torna essa mesma questão a principal razão da sua existência. Essa busca torna-se a sua vida e também a sua morte.
Porque estamos aqui? Quem somos nós? Para onde vamos? Quanto tempo temos?
Roy debate-se com todas estas questões, alternando entre o seu espirito de jovem e de violento adulto.
Como Replicant,(réplica de um ser humano, feito à imagem do seu criador, assim tal como o próprio ser humano, feito à imagem de Deus) Roy possuí limitações. Tem um "prazo de validade" de 4 anos, tal como os seres humanos têm o seu próprio prazo de validade. Tem capacidades fisicas e mentais extraórdinarias e junta em si próprio uma criança e um adulto.
Para encontrar as respostas às questões anteriores, Roy encontra-se com o seu criador, tal e qual os seres humanos, que ambicionam um dia encontrar-se com o seu Deus.
Não encontrando resposta junto do criador, Roy decide matá-lo e aceitar a morte, desafiando-a sem o menor medo.
No fim do seu tempo, Roy define a vida como algo que passa, sendo que se deve viver ao máximo essa experiência e fazer coisas que ninguém tenha feito. Nesses últimos momentos Roy compreende que a morte acaba com tudo e que há questões que não têm resposta, nem mesmo junto do criador:
"I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-beams glitter in the dark near the Tannhauser gate. All those moments will be lost in time... like tears in rain... Time to die."
Roy Batty é assim um dos melhores personagens da história do cinema, juntando em si todas as demais questões que nós próprios ambicionamos conhecer as respostas.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Falar bem

Fernanda Silva, directora do Festróia em entrevista ao jornal "O Setubalense" :
"Setúbal precisa de muitos mais espaços culturais porque depois quando falta um, falta tudo."

Assim se fala bem!